sexta-feira, 12 de março de 2010

Relatório do 4º Encontro - Gestar II

Relatório Gestar II- 4º Encontro-21/11/09

A acolhida e dinâmica desse encontro deu-se através da dinâmica “Seminário das flores” e na sequência a música “Viver e não ter a vergonha de ser feliz...” de Gonzaguinha. Foi um momento alegre e participativo, preparou o espírito, uniu, deu forças para recomeçar mais uma rotina.
Após, fiz uma sondagem importante cobrando o portfólio do professor cursista, o resultado da avaliação diagnóstica aplicada aos alunos e o projeto por escola. Veja o resultado dessas atividades no relatório do 5º encontro.
Continuando, socializamos a lição de casa. Os professores apresentaram as atividades realizadas com os alunos que houve muito esforço para conseguirem bons resultados por parte de seus alunos. Foram entregue os relatórios com a fundamentação de suas metodologias a professora formadora.

Dei sequência aos estudos da TP1 – Unidades 3 e 4 usando a exposição e argumentação fazendo algumas observações pertinentes.

Unidade 3- O texto como experiência no ensino da língua.
Objetivos:
1- Conceituar texto.
2- Indicar as razões do estudo prioritário de textos no ensino aprendizagem de línguas.
3- Reconhecer os diferentes pactos da leitura de textos.

Se observarmos os livros didáticos de Língua Portuguesa de qualquer nível de ensino das décadas anteriores à de 1970, veremos que os textos ali presentes indicam claramente a noção vigente na época: texto era uma unidade de comunicação entre autor e leitor. Então o texto era antes de mais nada uma produção escrita. A comunicação era sempre verbal e eram em sua quase totalidade literários. A nova noção de texto tem a ver com o enfoque de linguagem que é entendida como interação que é uma ação entre sujeitos que agem uns sobre os outros, tem uma história, atuam num contexto social e ideológico, interpreta a situação e toma posição na interpretação de sua realidade.
A linguagem se constitui, portanto, nessa mão dupla da interação, que cria um diálogo sem,pré diferente entre interlocutores, em função do conceito histórico e de cada momento da interlocução.
Nesse sentido um ato de linguagem nunca se repete, e cada informação tem uma unidade de informação para os interlocutores. Nesse processo de informação a língua vai se construindo, ela não é um sistema fechado.
Nas condições especiais em que se dar cada interação, entram muitos fatores extra-linguisticos e de diversas ordens que influem decisivamente na interação. Não são somente as informações vindas do corpo, da voz, mas o conjunto de princípios, conhecimentos, emoções que não estão impressos na estrutura da língua e que os interlocutores carregam e vivenciam no momento da interação.
Assim, podemos apresentar o que entendemos por texto: é toda e qualquer “unidade de informação”, no contexto da enunciação. Pode ser oral ou escrito, literário ou não- literário.

Na sequência a turma foi convidada para ler o texto da atividade 4, p. 101 ,“Ela me contou o negócio do atropelamento...” e debater as questões:
A- Por que podemos dizer que temos acima um texto?
B- O texto registra uma conversa de pessoas bem próximas. Que traços importantes da modalidade oral e do registro informal aparecem nele?
Prosseguindo, enfatizamos que o texto pode ser verbal, criado com palavras, e não verbal criado por outras linguagens que prescindem da palavra. O desenho, a pintura, a fotografia, a música, a mímica, são exemplos de linguagem não- verbal, embora possam eventualmente usar também a palavra.
Daí, fizemos uma breve viagem nos conteúdos da TP, observamos os textos presentes na unidade e comentamos da importância lingüística que os textos apresentam e a riqueza dos exercícios.
-Indo à sala de aula p. 104;
- Avançando na prática, p 102, p. 101, Diálogo oral;
-Texto Porãologia do Avançando na prática p.112.
Foi dada ênfase para abrilhantar as nossas discussões o texto “Ampliando Nossas Referências”- História de um conceito. Foi feita uma reflexão sobre a etmologia da palavra ler refletindo a sua importância para a nossa prática. Abordou pontos importantes sobre a prática da leitura, onde a palavra ler carrega significações que nos levam a encarar “sondagens sucessivas e diversas”, que pode vir a ser : uma teoria do conhecimento, uma psicologia, uma sociologia, uma pedagogia, uma teoria da comunicação, uma análise do discurso, uma teoria literária.

Objetivos da Unidade 4:
1- Identificar os traços da intertextualidade em nossa interação cotidiana:
2- Identificar os vários tipos de intertextualidade:
3- Identificar os pontos de vista nas diversas interações humanas.

Na sequência tivemos a aplicação da oficina 2 seguindo a descrição abaixo:

-Leitura coletiva e compreensão oral do texto “A língua”, unidade 04;
- Em grupo, preparar o plano de uma atividade de leitura do texto em questão, relacionando-o com o assunto de nossa unidade.
- Também, produzir um texto sobre a unidade em estudo, mediante um gênero.
- Apresentação de slides sobre o conceito de texto e as marcas da intertextualidade e o vídeo “Ler devia ser proibido”
Avaliação do encontro:
- Dinâmica: - O que clareou - O que brilhou – O que faltou para completar o brilho.

Formadora Fátima Barbosa.

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