2º Encontro - 10/10/2009
O 2º Encontro do Gestar II Deu-se na mesma dependência E.E.F José Jucá, iniciando-se às 7:30 com carga horária de 8h/a.
Iniciei a apresentação com o slide- O Pedreiro
O objetivo era motivá-lo a encorajá-los na tentativa de superar o cansaço das lutas de cada dia, buscando força interior para seguir a missão que Deus nos confiou.
Depois desse momento iniciamos os comentários inerentes ao primeiro encontro sintetizando o conhecimento dos gêneros textuais deixando claro que estes, não se limitam ao conhecimento intuitivo e se definem segundo as situações em que o texto se realiza. Os diferentes usos que fazemos da língua materna realizam os gêneros.
Após, continuamos o momento da vivência de cada cursistas, para comentar sobre as atividades aplicadas junto a seus alunos, falando o porque da escolha da atividade, a metodologia aplicada as dificuldades encontradas, quais os aspectos positivos que obteve e se as teorias estudadas contribuíram para o planejamento e a aplicação das atividades.
Alguns professores apresentaram também o resultado das avaliações diagnósticas e chegaram a conclusão que alguns descritores carecem ser bem revisados com atividades que possa melhorar o conhecimento do educando, e muita criatividade e esforço por parte do professor.
Dando sequência as nossas atividades, fiz a apresentação da unidade 11, Tipos Textuais e dos seus objetivos.
Objetivos:
Caracterizar a sequência tipológicas:
Narrativas e descritivas
Injuntivas e preditivas
Expositivas e argumentativas como dois aspectos do tipo dissertativo.
Com apoio em slides, iniciamos nossas conversa com uma reflexão a respeito do tema transversal “Trabalho”, revisando esse conceito dando abertura para uma fundamentação mais ampla, esclarecendo que quando fazemos uso da linguagem, também estamos trabalhando, de forma social e cultural na organização de nossas idéias, pelo uso de classes gramaticais, expressões e palavras diferentes e sempre que falamos, há a predominância de um tipo textual.
Objetivos da unidade 12: A Interrelação entre Gêneros e Tipos Textuais.
Relacionar seqüências tipológicas à classificação de gêneros;
Analisar seqüencia tipológicas em gêneros textuais;
Reconhecer a transposição de um formato de gênero textual para outro.
Seção 01
- Iniciei informando que quando trabalhamos com seqüências tipológicas na unidade anterior, vimos que sua classificação se dá pela predominância porque os textos empíricos costumam apresentar uma mescla de tipos. Os gêneros textuais, por sua vez, são definidos pela situação sóciocomunicativa em que ocorrem, fazem uso dessa flexibilidade de tipos no seu uso composicional.
- Que o plano composicional se dá quando organizamos linguisticamente um texto e identificamos na sua estrutura as palavras, as frases, e as orações que realizam o gênero textual.
- Esclareci que para reconhecer as seqüências tipológicas que preenchem um gênero textual é um dos passos para entender os princípios que regem a organização e o funcionamento dos gêneros textuais.
- Devemos também considerar que o relacionamento entre gênero e tipo depende das opções que a cultura e a história põem a disposição do falante.
- Informei que essa escolha não é completamente livre, pois depende dos objetivos da comunicação e de padrões lingüísticos que foram se construindo ao longo da história de uma língua. Isso quer dizer que os estilos de uma carta comercial, por exemplo, podem ser diferentes em países diferentes, ou no mesmo país em épocas diferentes. Também tivemos a oportunidade de ver o gênero literário cordel que passou por algumas modificações ao longo do tempo – veio de Portugal para o Brasil, deixou de ser anônimo, mas manteve a classificação por que pequena alteração na situação sócio comunicativa, ao longo da história, pode ocorrer.
- Ressaltei que o poema já conhecido por nós como um representante do gênero literário e que esse gênero pode abordar qualquer assunto ou tema, seja em forma de poesia, seja de prosa.
- Convidei a turma para ler dois poemas de CD. Andrade (Cidadezinha qualquer) – seqüência tipológica descritiva e (Quadrilha) seqüência tipológica narrativa e verificar essa predominância em outros autores como no romance de Iracema de José de Alencar e A parasita azul de Machado de Assis.
- Na seção 03 analisamos e comparamos a mescla entre seqüências tipológicas observando que os gêneros textuais têm essa capacidade de adaptação a toda e qualquer situação sóciocomunicativa. Lembrar que já vimos essa situação de comunicação na unidade1com à história do Chapeuzinho Vermelho usada como texto publicitário ou quando o formato de uma receita culinária foi utilizado como receita de recessão.
- Alguns autores chamam a essa flexibilidade de intertextualidade entre gêneros. Os textos publicitários exploram muito essa maleabilidade textual.
- Na oportunidade os cursistas compararam, como texto 1, um trecho da Bíblia e texto 2, um texto publicitário.
- Dividir a turma em grupos para escolher1 indo a sala de aula e1 avançando na prática para comentar com o grupo destacando pontos fortes dessas sugestões e vivenciar a experiência junto à sua turma.
- Para finalizar limos a composição de Jô Soares sobre o Salário Mínimo e formei grupos para analisar o texto do humorista e apresentar as conclusões para os demais colegas que gerou um debate e foi concluído que trata-se de um texto de redação escolar por algumas pistas encontradas no texto pois o autor fala por exemplo “Eu não ao sei muito bem o que é cesta básica mas parece que tem comida dentro...” e que trata-se de um texto mesclado apresentando os tipos de textos: dissertativo, narrativo e descritivo. O autor usa bastante a argumentação.
• Apresentei AAA referente a essa unidade.
Avaliação do dia realizou-se através da dinâmica: O que eu ligo, o que eu desligo e sugestões para melhorar o próximo encontro.
quinta-feira, 11 de março de 2010
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